terça-feira, 16 de junho de 2009

Afogando

Que leva, que vai e que fica.
Mora na vida e no absurdo.
Precisa de arte.
Precisa que invada.
Que o coração dispare,
Que a saudade mate.
Não a prenda!
Ela é dela!
Tranque-a e ela morre.
Sopre-a no vento que ela vai [...]
Mas espere, pois ela volta.
Precisa viajar.
Precisa de mudanças.
É do carinho.
Amante dos filmes e dos sorrisos,
da música e do ritmo.
Muda de idéia.
Se contradiz.
É do calor.
Obedece suas vontades.
Não suporta o "mais ou menos".
Detesta o "quase".
E a "metade" mexe com sua paciência.
Precisa de livros.
Precisa de gente.
Se afoga no silêncio se preciso.
Vive se afogando.
Se afoga no sono.
Noutras se afoga no trabalho.
Raramente nos estudos.
E ainda não nas bebidas.
Não se afoga nos melhores mares.
Anda perdendo o fôlego.
Mas de mergulho em mergulho [...]
[...] está aprendendo a nadar.

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