terça-feira, 16 de junho de 2009

Tempo

Quanto tempo mais a pensar, a sentir, a querer? Quanto tempo mais de saudade, de vontade e todas as suas combinações? Quanto tempo mais eu tenho de sorrisos, de olhares, de pele, de cheiro?
Tempo? Na presença ele corre depressa e na ausência é tão lento que parece não existir.
Tempo? Um nome mais bonito que deram para os " prazos ", " contratos "; um sentido ou desespero para o " estar perto " ou o " estar longe ".
Tempo que parece não ter coêrencia, razão ou sentido quando fico estagnada, sem fluidez; quando me locomovo sem sair do lugar, quando fixo o olhar para a doçura e sensibilidade.
Tempo que esqueço quando adormece ou quando acorda com a mesma cor e vibração de quem nasce ou morre. Tempo que mexe levemente com a paciência quando acontece a partida.
Quanto tempo mais? Quanto tempo tenho? Tempo?
É tempo de esquecer do tempo, das horas, suas divagações e variações. É tempo de sentir e apenas sentir. Sentir o coração disparar a cada suspiro, a cada gota de sentimento que os olhos expressam ao ouvir a voz meiga e quente. É tempo de viver!!! Viver por viver, por gostar de viver e de nada saber. Viver sem medo e ser feliz só para contrariar.

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